Usada
como ferramenta de inclusão social, a capoeira pode inibir uma das grandes
preocupações que envolvem hoje a nossa juventude; as drogas. O consumo de
drogas no País é muito grande e não há como combater, chega-se cogitar a
liberação da mesma no Brasil, assim como ocorre em alguns Países de primeiro
mundo. Enquanto nossas autoridades não chegam ao um denominador, Grupos de
Capoeira no estado do Ceará resolvem realizar o projeto denominado: “Sou craque
na Capoeira e nas drogas dou rasteiras”, equipe: “Juntos vamos dar uma rasteira
nas drogas”.
Mestre Gerson do Valle, idealizador do Projeto. |
O evento esta programado para ser realizado no mês de dezembro do
corrente ano, mas os grupos já estão mobilizados em busca de apoio e patrocínio.
O projeto esta constituído por 17 Grupos de Capoeira da Capital e
no Estado do Ceará, onde os mesmos pretendem mostrar a Capoeira como ferramenta
de inclusão no combate as drogas, principalmente contra crack, uma droga
avassaladora que vem destruindo não só os nossos jovens, como também, muitas
famílias.
Para somar nesta empreitada a equipe denominada de “Juntos vamos dar uma rasteira nas drogas”,
irá elaborar uma serie de atividades: palestras, doação de sangue,
apresentações em terminais, praias, aulas e oficinas de Capoeira, audiências
Publicas na Câmara Municipal e Assembléia Legislativa.
A
Capoeira é sem sobra de duvidas na atualidade uma das maiores ferramenta de
inclusão social no combate as drogas no nosso País, se não vejamos; como
produto da cultura popular e esporte, podem e devem contribuir para reverter
esse quadro e favorecer a aproximação das pessoas, valorizando-as pelo que são,
em essência, e não pelas suas condições sociais e materiais. Contribui também,
para a construção de espaços democráticos, onde todos tenham direitos e
oportunidades iguais; para a compreensão das relações entre passado, presente e
futuro; e, sobretudo, para despertar a consciência política e a capacidade de
afirmação da cidadania e dos direitos humanos fundamentais.
Fortaleza é o epicentro de onde surgiram personagens fundamentais,
que contribuíram para a formação da capoeira no Ceará. Este processo de
construção começou no início da década de 1970, a capoeira antes marginalizada
e criminalizada; hoje conta com cerca de 100 mil praticantes em todo o Estado.
Porém, para que essas conquistas possam seguir adiante, é necessário que se
discuta políticas públicas voltadas exclusivamente para a capoeira. Afinal, são
41 anos de serviços prestados, formando cidadãos, promovendo a inclusão social
e afastando os jovens do envolvimento em atividades ilícitas.
Segundo o IBGE, 62% da população cearense vivem abaixo da linha da
pobreza, em contraste com uma desigual concentração de renda nas mãos de uma
minoria. O desemprego atinge 200 mil pessoas, principalmente os jovens. O
consumo do crack, droga altamente nociva e com capacidade veloz de degradação
humana tem crescido de forma assustadora entre a juventude, soma-se a isso o
fato de Fortaleza conviver com mais de 700 favelas, a maioria sem previsão de
políticas publicas de educação, cultura ou lazer, medidas estas, que poderiam
contribuir para amenizar sensivelmente o devastador quadro social que vem sendo
pintado diariamente.
São partes integrantes para concretização deste projeto os seguintes
Grupos com seus respectivos Mestres e Contra Mestres: Terreiro Capoeira, Mestre
Gerson do Valle, Cordão de Ouro, Mestra Paulinha, ACAS, Mestre Simpatia, Legião
Brasileira, Mestre Zebrinha, Zumbi, Mestre Wlisses, Palmares, Mestre João
Baiano, Marabaiano, Mestre Jair, Benção Capoeira, Mestre Bebezão e Prainha,
Muzenza, Mestre Adriano, Viver Capoeira, Mestre Indio, União Capoeira, Mestre
Marrom, Capoeira Brasil, Mestre Kim, Nação Capoeira, Mestre Baleia, Berimbau de
Prata, Mestre Zé Ivan, São Salvador, Mestre Aramola, Nação Negra, Mestre
Humberto e Equipe Capoeira, Contra Mestre Piolho.
Em
todo o Brasil, mais especialmente em nosso Estado, as drogas têm proliferado de
uma maneira assustadora, levando muitos dos nossos jovens ao seu consumo e a
morte; porem a Capoeira como instrumento disciplinador vem ocupando espaço de
destaque nesse contexto e oferecendo contribuições significativas através de
seus educadores.
Nosso lema: “Aprender para ensinar e ensinar a aprender”,
capacitando ainda mais os educadores, mestres e professores em capoeira, para
que possam prestar serviços eficientes, de alta qualidade e contribuir de
maneira efetiva com o processo cultural local, favorecendo, entre outras
coisas, a inclusão social, o combate à evasão escolar e a prevenção do
envolvimento dos jovens em atividades ilícitas. Desta forma conclamamos a todos
para: “JUNTOS DARMOS UMA RASTEIRA NAS
DROGAS”. Finaliza Mestre Gerson do Valle, idealizador do Projeto.
Maiores informações de como participar na construção e no apoio a
este projeto:
Mestre Gerson do Valle
085. 9954.8989 TIM – 8754.2803 OI – 9204.2624 CLARO – 8107.6104
VIVO
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