O vereador Iraguassú Teixeira (PDT) fez uma avaliação na sessão plenária desta quarta-feira (13) na Câmara Municipal, sobre a relação das drogas, em especial o crack, com a criminalidade em Fortaleza. Segundo Iraguassú, falta política pública para combater a expansão das drogas, e prestar assistência aos viciados. A maioria das mortes que vitimam os jovens refere-se às drogas.
Iraguassú disse que o crack está nos quatro cantos da cidade. Invade favelas e comunidades da periferia, mas não poupa os bairros considerados nobres. Nas esquinas, vielas, becos e avenidas, o tráfico de crack avança na Grande Fortaleza e, com ele, os assassinatos por acerto de contas. “No ano passado, os crimes decorrentes de dívidas entre dependentes e traficantes foram responsáveis por dezenas de assassinatos”, frisou.
De acordo com números da Central Única das Favelas (Cufa), observou o vereador, 30 mil jovens de 12 aos 29 anos de idade são dependentes químicos na Capital. No Ceará, este número chega a 100 mil usuários. Os dados mostram que a cidade está passando por uma calamidade pública e que é preciso criar urgentemente um plano de ação para enfrentamento do crack.
A droga – prosseguiu o vereador – é uma questão social e não basta ser combatida com prisão. É preciso investir nas formas de prevenção oferecendo atividades escolares extracurriculares que despertem mais atenção dos jovens, além de um convívio mais profundo entre alunos e professores, psicólogos e especialistas, assim como entre pais e filhos.
Mais informações com a Assessoria de Imprensa, falar com Ivelise Maia (MTB 1886 CE), através do telefone: 3444-8397.
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