Os vereadores também discutiram outro requerimento, de autoria de Plácido, que pedia informações sobre aspectos do contrato com o Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Apoio à Gestão em Saúde (IDGS). Segundo Dr. Ciro, já foram pagos ao instituto R$ 94 milhões nos últimos três anos para gerir serviços do Instituto Dr. José Frota (IJF). No entanto, lamentou, o hospital continua sucateado. Ele denunciou que, por conta do fechamento de dois centros cirúrgicos, necessários para ampliar uma UTI, pacientes estavam sendo internados no necrotério.
O líder do Executivo, Ronivaldo Maia (PT), disse que parte das informações sobre o contrato da Prefeitura com o IDGS estão disponíveis no portal da transparência e que mais informações podem ser solicitadas. Além disso, ele ressaltou que o mesmo assunto já fora debatido na Casa por evento de requerimento de Dr. Ciro. Para ele, o motivo dos dois vereadores em se alternar na elaboração de requerimentos com o mesmo assunto é realizar uma “dobradinha”. “A motivação, pouco nobre, é senão ir para a tribuna repetidas vezes para - não vejo outra motivação – aparecer”.
Carlos Mesquita explicou que o valor alegado por Dr. Ciro para a soma dos gastos com o IDGS poderiam ser maiores se todos os serviços prestados pelo instituto fossem realizados por empresas diferentes, similar ao modelo de gestões anteriores à da prefeita Luizianne Lins. Para ele, a discussão em torno do tema é política, e não técnica.
O requerimento não pôde ser votado por falta de quórum.
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