quarta-feira, 30 de março de 2011

Vereadores lamantam a perda de José Alencar

José Alencar recebeu, na Câmara Municipal,
 o Título de Cidadão de Fortaleza.
Foto: Genilson de Lima


O ex-vice-presidente da República José Alencar morreu na tarde da última terça-feira, 29, no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, em decorrência de falência múltipla dos órgãos, após de 13 anos de luta contra o câncer. Vereadores da Capital cearense lamentam a perda, exaltando o exemplo dado pelo empresário, que, mineiro de nascimento, também era cidadão de Fortaleza. Ele tinha 79 anos.

O presidente da Câmara Municipal de Fortaleza, vereador Acrísio Sena (PT), recebeu com grande pesar a informação sobre a perda de um ícone da política brasileira. “Um cidadão que veio de camada humilde, que trabalhou, venceu na vida e chegou ao cargo, junto com Lula, de comando do país”.

Solidarizando-se com os familiares do ex-vice-presidente, Acrísio fez questão de ressaltar a felicidade com que José Alencar recebeu, da Câmara Municipal, o Título de Cidadão de Fortaleza.

“Foi uma grande perda para o PRB e para o Brasil. Era um homem que tinha as melhores intenções para o país. Nos deixa uma tristeza muito grande”, declarou o vereador Gelson Ferraz (PRB). O parlamentar foi o autor do decreto legislativo que concedeu ao ex-vice-presidente o Título de Cidadão de Fortaleza.

Gelson lembrou o momento em que recebeu uma ligação de Alencar, no exercício da presidência da República, pedindo permissão para receber o título de cidadania durante visita oficial ao estado do Ceará, em novembro de 2009. “Essa humildade chamou a atenção, ficou marcado”, ressaltou.

Na ocasião em recebeu o Título de Cidadão de Fortaleza, em 30 de novembro de 2009, José Alencar mostrou emoção com a comenda: “Em Minas Gerais, o cearense é considerado o mais mineiro de todos os brasileiros. Agradeço a todos os vereadores de Fortaleza que, de forma unânime, me concedem essa grande honraria, a qual não esquecerei jamais”.

Ele também falou do seu estado de saúde, afirmando que estava confiante, uma vez que exames tinham constatado a redução dos tumores no intestino. “Pedi às enfermeiras do Sírio Libanês para não espalharem a notícia, ou o povo do Brasil iria parar de torcer por mim. Se Deus me curar – e parece que ele quer me curar – e eu estiver em condições de merecer o apoio do meu partido, enfrento uma eleição para continuar a fazer algo pelo meu país”, declarou, referindo-se às eleições de 2010.

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