A Secretaria da Pesca e Aquicultura
do Ceará SPA, teve no dia de ontem (19), sua participação no XVI Seminário Nordestino de Pecuária
(PECNORDESTE) que esta acontecendo
desde o dia 18 e vai ate 21 de junho no Centro de Convenções, em Fortaleza e
tem como tema central este ano “Pecuária
Nordestina e o Novo Código Florestal”.
A
expectativa dos organizadores é de que o PECNORDESTE deste ano leve ao Centro
de Convenções um público de cerca de 38 mil pessoas, com a participação de 4
mil produtores em caravanas e cerca de 280 expositores, gerando pelo menos R$
38 milhões em
negócios.
Alguns números
foram debatidos neste primeiro momento, como o crescimento da população e a
necessidade de oferta para suprir a demanda existente. Neste contexto, a
contribuição da aquicultura para os estoques de suprimento mundiais que continua
a crescer, passando de 3.9%, em 1970 para 32.4%, em 2004 (FAO, 2006),
representando cerca de um milhão de toneladas (t) e 59.4 milhões de toneladas
(t), respectivamente.
No Brasil, segundo levantamento estatístico divulgado pelo MPA,
em 2010, a aquicultura já apresentou significativo crescimento, nos últimos
anos, passando de 278 mil toneladas, em 2003 para 415 mil, em 2009, o que
equivale a 35% de incremento, em menos de uma década.
A região nordestina vem destacando-se no cenário nacional,
notadamente nos segmentos de piscicultura, com a produção da tilápia, Oreochromis niloticus e na carcinicultura, com o camarão da
espécie L.Vannamei. A
maricultura vem se apresentando com futuro promissor e a pesca marítima
mostrando-se estável quanto à extração da lagosta, seu principal produto
exportado.
O Estado do Ceará lidera este ranking e se destaca ocupando o topo da
produção das espécies citadas, gerando na economia local recursos estimados em
R$ 450 milhões/2011.
Fato
este que demonstra a potencialidade da aquicultura e da pesca para o Estado e
para toda a região, sendo um dos principais fundamentos para a atração de
investimentos que vem ocorrendo, preconizando assim, um crescimento contínuo,
face às peculiaridades naturais favoráveis existentes e pela consistência e
fortalecimento da política pesqueira nacional.
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